Terminamos, com a poesia que inicia o primeiro livro de poesia de António Gedeão, a Semana da Ciência e da Tecnologia 2011. Uma semana de muito trabalho: esta Tertúlia, em que participaram 13 Blogues, uma formação em TIC (com cerca de uma dúzia de professores), uma observação astronómica, com apresentação pelos autores de três livros, apresentações multimédia, visita a uma exposição de trabalhos de alunos e de livros de Astronomia na Biblioteca Escolar da minha Escola (que inclui jantar partilhado...) e uma actividade para alunos sobre software astronómico para os alunos do clube de Astronomia da minha Escola, isto para além das aulas, dos testes, do trabalho em casa e de milhentas outras coisas. Mas, como dizia um poeta que morreu no último dia deste mês, há setenta e seis anos, tudo vale a pena se a alma não é pequena...
(imagem daqui)
Homem
Inútil definir este animal aflito.
nem palavras,
nem cinzéis,
nem acordes,
nem pincéis.
são gargantas deste grito.
Universo em expansão.
Pincelada de zarcão
desde mais infinito a menos infinito.
in Movimento Perpétuo (1956) - António Gedeão